Muito bem dito!
Mais palavras para quê?
Anônimo disse...
Acho"um mimo" que o Dr. Ribeiro exerça medicina privada numa instituição pública que ele próprio dirige e pagando por essa utilização, como ele mesmo diz; o que na prática quer dizer que o Sr. em questão funciona em simultâneo como senhorio e inquilino: estabeleceu o valor da renda (como director do Hospital), paga-a (como médico a exercer clínica privada nesse mesmo Hospital) e recebe-a (novamente como director). Palavras para quê??? Parece a história da Ivone Silva, da Olívia patroa e da Olívia costureira...Aliás já no comentário à situação, e conforme citação textual (entre aspas) no post, o Dr. Ribeiro (médico e presidente do Conselho de Administração do Hospital) deu-nos a conhecer uma sua nova faceta, ao discorrer "profundamente" sobre questões do domínio ético e jurídico. Senão vejamos: "O Estado não sai prejudicado em nada. Não são cinco telefonemas semanais que lesam o hospital ou a actividade da funcionária. Qualquer um atende o telefone privado em serviço." mas, pelo sim pelo não e como o mesmo reconhece mais abaixo, "foi corrigido esse pequeno pormenor, para que não haja qualquer desconfiança". Uma vez mais: palavras para quê??? Então o grau de "lesão" do Estado mede-se, neste caso, pelo número de telefonemas recebidos, em actividade lucrativa privada, durante o horário de trabalho como funcionária pública? São 5 telefonemas por semana, aceitemos (e registamos a minúcia e exactidão do número), mas e se fossem 6, ou 10, ou 20?... o que conta, Dr. Ribeiro, não é o número de telefonemas (até podia ser só um por mês...), mas a atitude que está subjacente a esta situação.Continue a exercer medicina privada nestes moldes "para não perder a mão" (seja lá isto o que for...), porque a medicina será sempre, e certamente, o seu futuro, Dr. Ribeiro. Pelo menos a ver pelas suas incursões nas áreas do direito e da ética, continue a dedicar-se, de alma e coração, à medicina...
Novembro 04, 2006 6:07 PM
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