Médico alterou anúncio privado
O presidente do Conselho de Administração do Hospital de Portalegre, Luís Ribeiro, decidiu alterar o anúncio de jornal que dava conta da marcação das suas consultas de clínica privada. Em causa está a utilização de uma funcionária administrativa da unidade de saúde pública para trabalho de secretariado privado nas horas de expediente, conforme o CM noticiou no passado dia 21 de Outubro. ”Nunca a funcionária marcou uma consulta enquanto ao serviço do hospital. Ao atender os telefonemas, sempre encaminhou os doentes para a efectuarem esse pedido fora do horário de expediente”, disse ao CM Luís Ribeiro. O clínico adiantou que não dá mais do que cinco ou seis consultas por semana, num espaço alugado ao hospital.
“O Estado não sai prejudicado em nada. Não são cinco telefonemas semanais que lesam o hospital ou a actividade da funcionária. Qualquer um atende o telefone privado em serviço”, acrescentou.
No novo anúncio do jornal local, ‘Fonte Nova’, é possível ver que o horário das marcações está agora indicado para o período compreendido entre as 12h30 e as 14h00 e depois das 17h30, hora a que cessa funções a secretária no hospital, ao contrário do antigo que apenas dava conta do nome do médico e do contacto para as marcações.
“Foi corrigido esse pequeno pormenor, para que não haja qualquer desconfiança, porque não está aqui em causa nenhuma ilegalidade”, frisou Luís Ribeiro.
O médico sublinha o facto de continuar a exercer medicina privada apenas para “não perder a mão” enquanto desempenha funções administrativas.
“Tenho licença para exercer clínica privada e os pagamentos estão em dia ao hospital pelo espaço onde dou as consultas”, frisou.
“O Estado não sai prejudicado em nada. Não são cinco telefonemas semanais que lesam o hospital ou a actividade da funcionária. Qualquer um atende o telefone privado em serviço”, acrescentou.
No novo anúncio do jornal local, ‘Fonte Nova’, é possível ver que o horário das marcações está agora indicado para o período compreendido entre as 12h30 e as 14h00 e depois das 17h30, hora a que cessa funções a secretária no hospital, ao contrário do antigo que apenas dava conta do nome do médico e do contacto para as marcações.
“Foi corrigido esse pequeno pormenor, para que não haja qualquer desconfiança, porque não está aqui em causa nenhuma ilegalidade”, frisou Luís Ribeiro.
O médico sublinha o facto de continuar a exercer medicina privada apenas para “não perder a mão” enquanto desempenha funções administrativas.
“Tenho licença para exercer clínica privada e os pagamentos estão em dia ao hospital pelo espaço onde dou as consultas”, frisou.
In CM
4 comentários:
Os Xuxalistas muito sérios!!!
Cambada de vigaros!
Sinceramente é preciso ter lata...
Acho"um mimo" que o Dr. Ribeiro exerça medicina privada numa instituição pública que ele próprio dirige e pagando por essa utilização, como ele mesmo diz; o que na prática quer dizer que o Sr. em questão funciona em simultâneo como senhorio e inquilino: estabeleceu o valor da renda (como director do Hospital), paga-a (como médico a exercer clínica privada nesse mesmo Hospital) e recebe-a (novamente como director). Palavras para quê??? Parece a história da Ivone Silva, da Olívia patroa e da Olívia costureira...
Aliás já no comentário à situação, e conforme citação textual (entre aspas) no post, o Dr. Ribeiro (médico e presidente do Conselho de Administração do Hospital) deu-nos a conhecer uma sua nova faceta, ao discorrer "profundamente" sobre questões do domínio ético e jurídico. Senão vejamos: "O Estado não sai prejudicado em nada. Não são cinco telefonemas semanais que lesam o hospital ou a actividade da funcionária. Qualquer um atende o telefone privado em serviço." mas, pelo sim pelo não e como o mesmo reconhece mais abaixo, "foi corrigido esse pequeno pormenor, para que não haja qualquer desconfiança". Uma vez mais: palavras para quê??? Então o grau de "lesão" do Estado mede-se, neste caso, pelo número de telefonemas recebidos, em actividade lucrativa privada, durante o horário de trabalho como funcionária pública? São 5 telefonemas por semana, aceitemos (e registamos a minúcia e exactidão do número), mas e se fossem 6, ou 10, ou 20?... o que conta, Dr. Ribeiro, não é o número de telefonemas (até podia ser só um por mês...), mas a atitude que está subjacente a esta situação.
Continue a exercer medicina privada nestes moldes "para não perder a mão" (seja lá isto o que for...), porque a medicina será sempre, e certamente, o seu futuro, Dr. Ribeiro. Pelo menos a ver pelas suas incursões nas áreas do direito e da ética, continue a dedicar-se, de alma e coração, à medicina...
O Sr. Dr. até se explicou muito bem...mas dar consultas privadas no próprio hospital, É demais, e não faz sentido nenhum.
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