SORTEIO A FAVOR DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE PORTALEGRE DEBATIDO NA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
No dia 24 de Outubro, a nova sede da Associação de Bombeiros Voluntários de Portalegre (ABVPortalegre) acolheu uma Assembleia Geral Extraordinária. Convocada pela direcção da Associação, o objectivo desta Assembleia consistiu em esclarecer e melhorar as condições de trabalho de todos os associados que fazem parte das diferentes estruturas da Associação, nomeadamente o seu Corpo de Bombeiros.
Na ordem de trabalhos desta assembleia constaram três pontos fundamentais, sendo o primeiro a apresentação da situação económica e financeira da ABVPortalegre, o segundo o esclarecimento e debate do Sorteio a favor dos Bombeiros Voluntários de Portalegre e, por último, a apresentação da moção de confiança.
Na ordem de trabalhos desta assembleia constaram três pontos fundamentais, sendo o primeiro a apresentação da situação económica e financeira da ABVPortalegre, o segundo o esclarecimento e debate do Sorteio a favor dos Bombeiros Voluntários de Portalegre e, por último, a apresentação da moção de confiança.
Segundo Adriano Capote, presidente da direcção da ABVPortalegre "não é hábito fazer uma Assembleia Geral Extraordinária", no entanto, "esta era necessária", porque "interessava, para além de apresentar as contas, esclarecer pelo menos uma situação que tem posto uma nota negativa e perigosa na vida desta casa".
É o caso da história do célebre sorteio que levantou e continua a levantar muita "polémica" no seio da Associação de Bombeiros Voluntários de Portalegre, bem como na comunidade portalegrense. Este sorteio surgiu como umas das muitas iniciativas que têm sido levadas a cabo, no sentido de angariar fundos e que a direcção tem vindo a desenvolver desde o mês de Janeiro até ao mês de Agosto, a fim de "equilibrar as contas da tesouraria e que também trouxessem mais receitas adicionais à associação", vincou Adriano Capote.
No entender de Carlos Pereira, responsável pela área financeira, o sorteio era uma "bela" oportunidade para angariar 75 mil euros, "o que é muito importante para uma associação que tem um volume de negócios perto de um milhão de euros". Contactadas várias corporações do Norte do País, "estas disseram-nos que esta empresa mediadora era efectivamente a mais séria", e por isso "contactámos a empresa e defini-mos um protocolo para o sorteio" contou Carlos Pereira.
Problemas que decorreram neste sorteio
Apesar das muitas críticas à abordagem e à forma agressiva como esta empresa "conduziu" a angariação de fundos junto das pessoas, a verdade é que o "protocolo que foi definido pela Associação está a ser cumprido". Assim sendo, "no dia 1 de cada mês temos esta receita de doze mil e quinhentos euros, e até ao momento não tem havido problemas", defende o responsável da área financeira.
De esclarecer que a farda dos elementos da empresa que andava a fazer o peditório para o sorteio, e que traziam coletes nos quais se podia ler "Sorteio a favor dos Bombeiros Voluntários de Portalegre", estes foram impostos pela direcção da Associação de Portalegre, a fim de "caso as coisas estivessem a correr mal, e de certa forma chocava e magoava os bombeiros, não podiam ser outros quaisquer bombeiros do País a ser envergonhados por aquela actuação", e por tudo isto "assumimos a responsabilidade de tudo", acrescentou Adriano Capote. Contudo, a direcção não sabia como os funcionários desta empresa viriam "trajados". "Nunca nos passou pela cabeça que eles viessem vestidos daquela forma que enganava ou parecia ser de bombeiros, porque não era", confessou o presidente da direcção.
Mas como esta é uma questão que levanta muita controvérsia e perguntas às quais é preciso dar resposta, a direcção da Associação de Bombeiros Voluntários de Portalegre escreveu uma carta à empresa responsável pelo sorteio, com a finalidade de verem esclarecidos alguns pontos, nomeadamente o facto de pedirem dinheiro às pessoas sem que dessem em troca o bilhete para o sorteio, ou seja, "em vez que estarem a angariar fundos, estavam simplesmente a fazer um peditório, o que não era de todo esse o fim".
Neste processo, Adriano Capote diz que aquilo que foi "criminoso", "não é culpa da direcção directamente, a não ser de ter feito este protocolo". "Não é eventualmente culpa do Rogério Silva que nos tem pago todos os meses e que não consegue controlar os homens que andam aqui em Portalegre", sublinhou.
O facto mais crucial e que talvez será o que mais está a preocupar todos os associados, é o facto dos três prémios do sorteio ainda não terem vindo para a cidade de Portalegre, para que as pessoas possam realmente vê-los. Se na eventualidade, os prémios não estiverem presentes até ao dia 11 de Dezembro, dia que se irá realizar o sorteio, a direcção já fez saber que "nós aqui estaremos e haveremos de encontrar uma solução credível para resolver este problema", frisou Mata Cáceres, presidente da assembleia.
A par de toda esta polémica, que de certa forma mudou o sentimento dos bombeiros desta corporação, porque de facto sentiram-se "humilhados e envergonhados" com todo o processo, há que referir que os bombeiros de Portalegre "não foram manchados nem pouco mais ou menos daquilo, porque eles continuam a estar lá e a servir as pessoas quando precisam", finalizou Adriano Capote.
É o caso da história do célebre sorteio que levantou e continua a levantar muita "polémica" no seio da Associação de Bombeiros Voluntários de Portalegre, bem como na comunidade portalegrense. Este sorteio surgiu como umas das muitas iniciativas que têm sido levadas a cabo, no sentido de angariar fundos e que a direcção tem vindo a desenvolver desde o mês de Janeiro até ao mês de Agosto, a fim de "equilibrar as contas da tesouraria e que também trouxessem mais receitas adicionais à associação", vincou Adriano Capote.
No entender de Carlos Pereira, responsável pela área financeira, o sorteio era uma "bela" oportunidade para angariar 75 mil euros, "o que é muito importante para uma associação que tem um volume de negócios perto de um milhão de euros". Contactadas várias corporações do Norte do País, "estas disseram-nos que esta empresa mediadora era efectivamente a mais séria", e por isso "contactámos a empresa e defini-mos um protocolo para o sorteio" contou Carlos Pereira.
Problemas que decorreram neste sorteio
Apesar das muitas críticas à abordagem e à forma agressiva como esta empresa "conduziu" a angariação de fundos junto das pessoas, a verdade é que o "protocolo que foi definido pela Associação está a ser cumprido". Assim sendo, "no dia 1 de cada mês temos esta receita de doze mil e quinhentos euros, e até ao momento não tem havido problemas", defende o responsável da área financeira.
De esclarecer que a farda dos elementos da empresa que andava a fazer o peditório para o sorteio, e que traziam coletes nos quais se podia ler "Sorteio a favor dos Bombeiros Voluntários de Portalegre", estes foram impostos pela direcção da Associação de Portalegre, a fim de "caso as coisas estivessem a correr mal, e de certa forma chocava e magoava os bombeiros, não podiam ser outros quaisquer bombeiros do País a ser envergonhados por aquela actuação", e por tudo isto "assumimos a responsabilidade de tudo", acrescentou Adriano Capote. Contudo, a direcção não sabia como os funcionários desta empresa viriam "trajados". "Nunca nos passou pela cabeça que eles viessem vestidos daquela forma que enganava ou parecia ser de bombeiros, porque não era", confessou o presidente da direcção.
Mas como esta é uma questão que levanta muita controvérsia e perguntas às quais é preciso dar resposta, a direcção da Associação de Bombeiros Voluntários de Portalegre escreveu uma carta à empresa responsável pelo sorteio, com a finalidade de verem esclarecidos alguns pontos, nomeadamente o facto de pedirem dinheiro às pessoas sem que dessem em troca o bilhete para o sorteio, ou seja, "em vez que estarem a angariar fundos, estavam simplesmente a fazer um peditório, o que não era de todo esse o fim".
Neste processo, Adriano Capote diz que aquilo que foi "criminoso", "não é culpa da direcção directamente, a não ser de ter feito este protocolo". "Não é eventualmente culpa do Rogério Silva que nos tem pago todos os meses e que não consegue controlar os homens que andam aqui em Portalegre", sublinhou.
O facto mais crucial e que talvez será o que mais está a preocupar todos os associados, é o facto dos três prémios do sorteio ainda não terem vindo para a cidade de Portalegre, para que as pessoas possam realmente vê-los. Se na eventualidade, os prémios não estiverem presentes até ao dia 11 de Dezembro, dia que se irá realizar o sorteio, a direcção já fez saber que "nós aqui estaremos e haveremos de encontrar uma solução credível para resolver este problema", frisou Mata Cáceres, presidente da assembleia.
A par de toda esta polémica, que de certa forma mudou o sentimento dos bombeiros desta corporação, porque de facto sentiram-se "humilhados e envergonhados" com todo o processo, há que referir que os bombeiros de Portalegre "não foram manchados nem pouco mais ou menos daquilo, porque eles continuam a estar lá e a servir as pessoas quando precisam", finalizou Adriano Capote.
In FN
2 comentários:
EU VI OS PRÉMIOS DO SORTEIO DOS BOMBEIROS !
Depois de tanta barbaridade dita e escrita é desejável que os viperinos estejam a morder o veneno das suas línguas E QUE SE ENVENENEM !!!!!!
Agora não há comentários ???Está tudo distraído ??? Sr Director do novo jornal publique a notícia, ajude os bombeiros, mostre o tal carro que nunca chegaria !!! Toooomaaaaaaa !!!!!!!!!!
È uma vergonha que os bombeiros de Portalegre façam um "cerco" ao distrito e fora dele . Tenham vergonha , ou vão repartir com as outras associações. E as pessoas que andam a fazer o peditório? Sem preparação , agressivos, forçam a comprar. E os locais onde mandam parar os carros, ou melhor, as barreiras que fazem ao melhor estilo policial? Nos traços contínuos , nas rotundas , curvas perigosas , semáforos,etc .
Apesar de desta vez ter sido autorizado pelo Governo Cívil, não melhorou em nada a vergonhosa actuação já demonstrada várias vezes.Tenham vergonha.
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