11 novembro 2010

Estamos de volta, depois de algum tempo de paragem...aguardem

04 dezembro 2006

CÂMARA MUNICIPAL DE PORTALEGRE ACTUALIZA TARIFÁRIOS

A partir do dia 1 de Janeiro, os portalegrenses vão passar a pagar mais nas tarifas de água, saneamento, resíduos sólidos urbanos e transportes. As propostas dos vários aumentos foram levadas a reunião de Câmara e já foram aprovadas.

Os 15 municípios do Distrito de Portalegre procederam a uma actualização dos seus tarifários, e que vai entrar em vigor a partir de Janeiro de 2007. Recordando que devido a problemas na qualidade e quantidade de água no território alentejano, mas também em termos da prestação ambiental no domínio do tratamento das águas, os 15 municípios decidiram avançar, em conjugação com o Governo, com o sistema multimunicipal, Jorge Martins, presidente da Associação de Municípios do Norte Alentejano confessa que, em função disso, têm estado a surgir algumas obras, nomeadamente novas ou remodeladas Estações de Tratamento de Águas Residuais e o abastecimento em alta de água para consumo humano. No entanto, e em função das obras, "também vão surgindo necessidades de se cobrarem receitas para garantir a saúde financeira das Águas de Portugal e o seu desempenho", acrescenta. Neste sentido, Jorge Martins adianta que os autarcas necessitam de desenvolver um "esforço", para "harmonização" do tarifário da água e do saneamento, porque "temos que fazer face a um custo que não existia" e que tem a ver com a "garantia integral da quantidade de água necessária para abastecimento humano e para o desenvolvimento económico do território" e também "do custo resultante dos investimentos e funcionamento das ETARs". Agora é preciso encontrar a receita que possa fazer face à despesa, sendo que tal terá que se repercutir na tarifa. "Estamos conscientes que os municípios terão que fazer algum esforço de actualização e terão que se explicar aos consumidores", sendo que "há uma grande preocupação de fazer com que esse esforço seja progressivo, não pondo em causa a vida e o orçamento das famílias do Norte Alentejano", afirma Jorge Martins.

António Biscainho, vice-presidente da Câmara Municipal de Portalegre, revela que a actualização dos tarifários "destina-se a fazer face aos encargos" que os municípios têm perante as empresas Águas do Norte Alentejano (AdNA)e Valnor. Assim sendo, no que diz respeito aos Resíduos Sólidos Urbanos, confessa que há uma actualização "muito ligeira de apenas um cêntimo". Os consumidores vão passar a pagar 0,18 euros em vez dos habituais 0,17 euros.

Relativamente à água e ao saneamento, "a actualização é o indispensável para fazer face aos encargos com a AdNA", afirma António Biscainho, sublinhando que "nós estamos obrigados a um tarifário de 0,50 euros por metro cúbico para a alta" e, portanto, "é isso que estamos a fazer". No entanto, o aumento da água processa-se apenas nos escalões mais baixos, até aos 20 metros cúbicos, "daí para cima não há aumento", acrescenta.

Consciente de que ninguém gosta de sofrer aumentos, o vice-presidente sublinha que "eles são indispensáveis", porque "é necessário fazer face às despesas". No entanto, frisa que a autarquia ainda está a cobrar "abaixo" daquilo que é o custo de serviço.

O aumento dos transportes, que é actualizado com base na taxa de inflação prevista, está aprovado que nos módulos multiviagens e nos passes sociais os aumentos não ultrapassam os 50 cêntimos, à excepção do passe trabalhador-estudante que sofre um acréscimo de um euro. O cartão municipal do idoso passa de 10,50 para 11 euros. O custo das viagens nos autocarros eléctricos, do passe geral e do cartão municipal idoso tipo B mantêm-se.

Apesar dos aumentos das tarifas, António Biscainho refere que houve a preocupação de implementar o Cartão do Idoso e o Cartão Social do Munícipe, um tarifário específico para as famílias numerosas, onde se prevê que as famílias nestas condições possam ter tarifários mais reduzidos, rondando entre os 25 e os 50 por cento. "Não se trata de um aumento cego, é o aumento o mínimo possível", mas também "com a preocupação que o município tem de apoiar aqueles que têm dificuldades em pagar", sublinha.

Catarina Lopes In FN

29 novembro 2006

PRECISA-SE de Cardiologista para Portalegre.

"Vi há pouco tempo num telejornal que o hospital de Portalegre está sem cardiologista. Já fizeram trinta por uma linha para recrutar um cardiologista mas nada. Não há em Portugal um único cardiologista que queira ir trabalhar para Portalegre.

Fui indagar porque razão é que esta categoria médica se recusava a trabalhar num hospital distrital do Alto Alentejo e entrevistei alguns cardiologistas. A maior parte deles afirmou não abdicar de uma vidinha fácil em Lisboa ou no Porto onde podem fazer umas horitas no hospital e ganhar mais algum por fora em vários consultórios médicos. Alguns disseram que não aguentavam o frio e que a casa que estava disponível em Portalegre não tinha aquecimento central. Outros não gostavam (?) da gastronomia alentejana. Alguns ainda queixavam-se de dores no artelho. As razões enunciadas foram muitas.

O que vai acontecer provavelmente em Portalegre é contratar-se um cardiologista espanhol. Esses aparentemente têm ainda presente o juramento de hipócrates e fazem medicina porque provavelmente acham que é uma maneira de dar uma melhor qualidade de vida a quem precisa. Em Portugal a medicina serve para dar qualidade de vida a quem a pratica.E quando o tal cardiologista espanhol chegar a Portalegre, e se sentar na sua secretária, iremos ouvir um chorrilho de queixas ressabiadas, que isto está entregue aos espanhóis e que qualquer dia falamos todos castelhano. Esta é uma razão muito portuguesa: mais vale pobres, miseráveis e doentes do que ricos, construtivos e saudáveis."
In Caracois

Portalegre no Top das cidades com maior número de presumíveis infractores no que diz respeito a posse de drogas.

O documento apresentado esta quarta-feira em Lisboa revela que, pelo quarto ano consecutivo, o haxixe, que em Portugal tem o preço mais barato da Europa, segundo o Observatório Europeu das Drogas e da Toxicodependência, foi a substância que registou maior número de apreensões em 2005 (2.965).

Por outro lado foram feitas 1.374 apreensões de cocaína e 1.309 de heroína.

Segundo o «Relatório Anual sobre a Situação do País em Matéria de Drogas e de Toxicodependências», o número de apreensões de cocaína e de haxixe em 2005 foi o mais elevado desde 2000.

Em relação a 2004 verificaram-se acréscimos no número de apreensões de cocaína (mais 31%), de heroína (mais 11%), de liamba (mais 5%) e de ecstasy (mais 5%).

Comparativamente a 2004, o relatório do IDT destaca o aumento das quantidades apreendidas de cocaína (mais 144%) e de heroína (mais 84%).

A cocaína foi a única substância que registou em 2005 a quantidade mais elevada de apreensões desde 2000.

Quanto aos principais países de proveniência das drogas apreendidas no país em 2005, destacou-se a Holanda e a Turquia, a nível da heroína, e a Colômbia, no caso da cocaína.

Em 2005 registou-se uma elevada percentagem de cocaína apreendida com destino ao mercado externo.

O relatório dá ainda conta dos distritos com maiores quantidades de drogas apreendidas, especificando que Lisboa se destacou com a maior quantidade de cocaína, liamba e comprimidos de ecstasy, Setúbal com maiores quantidades de heroína e Faro com as quantidades mais elevadas de haxixe.

Em 2005, os preços médios das drogas confiscadas sofreram variações relativamente a 2004, nomeadamente descidas a nível do ecstasy e da heroína e aumentos no caso da liamba e da cocaína, verificando-se uma estabilização no preço do haxixe.

As intervenções policiais nesta matéria resultaram na identificação de 5.565 presumíveis infractores, 41% como traficantes e 59% como traficantes-consumidores.

O mesmo relatório indica que o número de presumíveis infractores aumentou em relação a 2004 (mais 8%), devido ao acréscimo de traficantes-consumidores (mais 15%).

Cerca de 64% dos presumíveis infractores detinham apenas uma droga: 42% haxixe, 9% heroína, 9% cocaína, 2% liamba, 1% ecstasy e menos de 1% várias outras drogas.

Em relação a 2004 cresceu o número de infractores na posse de várias drogas (mais 10%), na posse apenas de cocaína (mais 7%) e só de haxixe (mais 7%), diminuindo em contrapartida, o número dos que detinham só ecstasy (menos 12%), apenas heroína (menos 4%) e só liamba (menos 3%).

Os distritos de Lisboa e Porto destacaram-se com o maior número destes presumíveis infractores, registando os distritos de Faro, Lisboa, Beja, Região Autónoma da Madeira e distrito de Portalegre, as mais elevadas taxas por habitantes.

A nível das decisões judiciais ao abrigo da Lei da Droga, em 2005 foram condenados 1.281 indivíduos: 95% por tráfico, 4% por tráfico-consumo e 1% por consumo.

Os distritos de Lisboa e do Porto registaram a quantidade mais elevada de condenações ao abrigo da Lei da Droga, surgindo as maiores taxas por habitante nos distritos de Lisboa, Faro e Leiria.

Diário Digital / Lusa

PS REJEITOU TODAS AS PROPOSTAS DE "OS VERDES" PARA O PIDDAC 2007 RELATIVO AO DISTRITO DE PORTALEGRE

O PS, bem como PSD e CDS/PP, rejeitaram na discussão e votação do Orçamento de Estado na especialidade, na comissão de finanças da Assembleia da República, todas as propostas de alteração que "Os Verdes" apresentaram ao PIDDAC 2007 relativo ao distrito de Portalegre. "Os Verdes" relembram que nenhuma das propostas comportava aumento de despesa pública, na medida em que não aditavam verbas, antes as desagregavam de montantes globais não especificados do PIDDAC (que podem ser considerados verdadeiros sacos azuis, pela falta de transparência que traduzem), mas, ainda assim, o PS optou por chumbar todas as propostas dos ecologistas.
As propostas do Partido Ecologista "Os Verdes" para o Distrito de Portalegre, centraram-se em projectos de modernização de linhas férreas, nomeadamente o projecto de recuperação e modernização das estações e apeadeiros da linha do Leste, "no sentido de as dotar de condições mínimas de conforto e higiene"; o projecto de revitalização do ramal de Cáceres e o projecto de modernização da linha do Leste.

In FN

24 novembro 2006

PCP contra Orçamento de Estado para 2007 para o distrito

Direcção da Organização Regional de Portalegre [DORPOR] do PCP considerou, num encontro com os jornalistas, no passado dia 10 de Novembro, que o distrito de Portalegre recebe, do Orçamento de Estado para 2007, “uma mão cheia de nada”. Acrescentando que “o Orçamento, a ser aprovado na especialidade tal como está, conduzirá inevitavelmente ao agravamento da situação económica e social e será contributo negativo ao aprofundamento da actual crise económica e social” do distrito.
Para esta estrutura partidária, o documento para o próximo ano inclui “zero projectos âncora e estruturantes”, dando como exemplo a “não inclusão de qualquer intenção quanto à construção da Barragem do Pisão”.
Além disso, estes defendem que o Orçamento “penaliza brutalmente as Autarquias locais inviabilizando a concretização de muitos projectos que, na ausência de investimento central são, na maioria dos casos, o único meio de concretização de muitas aspirações das populações da região”.
O DORPOR de Portalegre, depois de ter conhecimento da proposta de Orçamento de Estado para 2007, revelou ter fornecido ao Grupo Parlamentar do PCP, que não tem “nenhum deputado eleito pelo círculo eleitoral de Portalegre”, um conjunto de propostas de alterações ao documento respeitantes ao distrito “para que, em sede de debate na especialidade, sejam apresentadas”.
Do leque de 42 propostas fazem parte o alargamento e a repavimentação da estrada EN371, entre Campo Maior e Retiro, a repavimentação da EN372 entre Santo Aleixo e o limite do concelho de Elvas e a construção do novo viaduto ferroviário em Santa Eulália, concelho de Elvas, que cruza com a EN246.
Neste destaca-se ainda a proposta de construção da barragem do Pisão e do IC13 entre Portalegre e fronteira de Galegos e entre Ponte de Sor e Alter do Chão, das variantes a Fortios e a Castelo de Vide, a construção do quartel dos bombeiros de Fronteira, a criação do pólo universitário de Ponte de Sor, a construção de Centros de Saúde no Crato e em Ponte de Sor, de postos médicos em Vale Maceiras, concelho de Fronteira e Figueira e Barros, concelho de Avis, entre outros.
O secretariado da comissão concelhia do Crato do PCP promoveu, na tarde do passado sábado, dia 18 de Novembro, nas instalações da Junta de Freguesia de Crato e Mártires, em Pisão, um encontro de eleitos, activistas e apoiantes da CDU naquele concelho.
Este evento visava fazer o balanço da actividade autárquica no concelho no primeiro ano de mandato e definir as grandes linhas de intervenção nos vários órgãos e junto das populações.
A iniciativa contou com a participação, entre outros, de João Teresa Ribeiro e de Fernando Gorgulho, vereadores na Câmara Municipal de Crato, e de Fernando Carmosino, responsável pela bancada da CDU na Assembleia Municipal de Crato e membro do Comité Central do PCP.
in O Despertador

21 novembro 2006

Mais um Suicidio no hospital

Um homem pôs termo à vida atirando-se do quinto andar do Hospital Distrital de Portalegre, durante a madrugada de Domingo. O indivíduo, toxicodependente e residente em Portalegre, estava internado com um historial clínico bastante complicado, resultado do vício da droga.

O incidente ocorreu por volta da 01h20, quando o doente se lançou pela janela do quarto onde estava internado, sozinho, no serviço de Medicina de Homens, que funciona naquele piso. Além da dependência de heroína, o suicida era também seropositivo e estaria a passar por uma crise devido à falta de droga durante o tratamento, de acordo com fonte hospitalar.

Luís Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da unidade de saúde, diz que vai ser aberto um inquérito interno e que o caso seguirá para o Ministério Público. Quanto ao facto de ser possível uma situação destas ocorrer num hospital, o responsável diz que nada pode ser feito.

“Não é possível transformar os hospitais em cadeias. Não se podem pôr grades em todas as janelas, é uma situação que é impossível de contrariar”, disse Luís Ribeiro.

O Hospital de Portalegre tem antecedentes em situações semelhantes. Já foi o local escolhido para outros suicídios, quase sempre aproveitando a altura do edifício para consumar o acto.

“O primeiro que me lembro foi há 20 anos e o último teve lugar há pouco mais de um ano. Neste período de tempo terão sido cinco ou seis situações idênticas”, disse ao CM fonte dos bombeiros locais.
Pedro Galego, Évora com M.I

18 novembro 2006

RUA 19 DE JUNHO NOVAMENTE CORTADA AO TRÂNSITO - COMERCIANTES QUEIXAM-SE DA QUEBRA DO NEGÓCIO




Passados mais de dois meses das obras de colocação de infra-estruturas de Telecomunicações entre a Rua 19 de Junho e a Praça do Município, as referidas artérias encontram-se novamente com o trânsito cortado. Desta vez, as obras que estão a decorrer são da responsabilidade da EDP. No entanto, a Câmara Municipal de Portalegre está em articulação com a empresa, porque a vala está pendente de duas situações.


"A primeira tem a ver com uma imposição do IPPAR que consiste no acompanhamento arqueológico da abertura da vala e a segunda está relacionada com o facto de o cabo eléctrico ter de ser colocado todo de uma vez", na medida em que "não é compatível com a execução de juntas", esclarece o vereador Luís Calado. No entanto, o vereador sublinha que a execução da empreitada tinha que ser feita em duas fases, porque a Rua 19 de Junho "tem um colector de esgotos a meio". Numa primeira fase, a abertura da vala serviu para colocar, entre outras infra-estruturas, a conduta de gás, sendo que "tem de existir uma distância de segurança entre a conduta de gás e o cabo eléctrico", declara Luís Calado. Neste sentido, o vereador afirma que "estes factores levaram a que a obra tivesse que ser executada por duas valas".



A finalização das obras é ainda uma incógnita, atendendo ao factor do acompanhamento arqueológico. No entanto, Luís Calado adianta que a EDP, em consonância com a Câmara, "vai tentar fazer isso o mais breve possível".

Apesar de o vereador garantir não ter nenhum conhecimento de queixas por parte dos moradores e comerciantes da Rua 19 de Junho, a verdade é que existe alguma indignação. Foi com o objectivo de darmos voz aos comerciantes e moradores que saímos à rua e os questionámos se a execução da empreitada entre a Rua 19 de Junho e a Praça do Município influenciou ou não a sua rotina diária. Apesar de considerarem que as obras são necessárias e que os empreiteiros da empresa "impecáveis", os comerciantes garantem que desde que a Rua foi cortada ao trânsito verificaram uma quebra nas vendas.

In FN

Cerca de 180.000 alentejanos vive com 10 euros/dia



«Mais de 30 em cada 100 alentejanos vivem na pobreza, isto é, 180.000 pessoas, numa população de 535.000 habitantes», disse António Murteira, tendo como referência os residentes na região com rendimento mensal até 300 euros, o que perfaz 10 euros diários.
A estimativa foi avançada na abertura da conferência «Alentejo: Desigualdades, Pobreza, Solidariedade», promovida pela Casa do Alentejo e Revista Alentejo, em Beja, para analisar e debater novas políticas de combate àqueles fenómenos.

Apesar de salientar que «a dimensão da pobreza é difícil de definir e de quantificar», António Murteira, organizador da iniciativa e antigo deputado do PCP, revelou que a sua análise baseou-se no «cruzamento de indicadores do Instituto Nacional de Estatística (INE), referentes a 2004, e em dados deste ano da CGTP-IN».

«Trata-se de um cruzamento que permite concluir que os cenários de pobreza na região continuam os mesmos, porque muito pouco, ou nada, mudou nos últimos dois anos», disse, em declarações à agência Lusa.

No conjunto dos 33% dos habitantes que «vivem na pobreza», segundo Murteira, o «grosso da coluna encontra- se, certamente, entre os 260.000 pensionistas da região, que representam 48% da população residente, que auferem uma pensão com um valor médio mensal de 266 euros».

Também os «25.000 a 30.000 desempregados» existentes no Alentejo, «muitos dos quais de longa duração», e os trabalhadores com vínculos laborais precários ou que auferem menos do que o Salário Mínimo Nacional estão entre aquela percentagem de «pobres».

Para combater as desigualdades, o despovoamento, o desemprego e a pobreza, António Murteira, também editor da Revista Alentejo, defendeu que, antes de mais, é preciso «identificar as forças estruturais responsáveis» por aquelas situações.

Posteriormente, continuou, são necessárias medidas no âmbito das políticas económicas, fiscais e sociais, capazes de inverter a situação do Alentejo.

No plano estritamente económico, António Murteira propôs a «alteração dos critérios de atribuição de fundos e selecção e monitorização eficaz de projectos» dos vários programas e políticas de desenvolvimento, no período de 2007 a 2013.

Como exemplo, o conferencista referiu o Programa Operacional da Região Alentejo (PORA), o Programa Regional de Ordenamento do Território (PROT), a aplicação da Política Agrícola Comum (PAC) e da Política de Desenvolvimento Regional.

António Murteira propôs também aos deputados eleitos pelos círculos do Alentejo (Beja, Évora e Portalegre) que avancem com propostas legislativas de «regulamentação da compra e venda de terras beneficiadas por investimentos públicos, como as de Alqueva, acabando com a vergonha da especulação reinante».

A redução da carga fiscal sobre as pequenas e médias empresas, o combate efectivo à evasão fiscal e a exigência de um maior esforço contributivo ao sector financeiro são as medidas propostas no âmbito das políticas fiscais.

Quanto a novas políticas sociais, António Murteira sugeriu o lançamento ou reestruturação de programas dirigidos à habitação e a criação de «condições de vida dignas» para os idosos.

Neste capítulo, reclamou um «maior investimento do Estado em lares, centros de dia e apoio domiciliário, com prestação de serviços de qualidade que tenham em conta a longevidade e o estado de saúde dos utentes».

Para o sector da saúde, disse, é necessária uma «rede eficaz de cuidados de saúde primários», através da construção de um hospital regional em Évora e da «ampliação e requalificação» dos hospitais de Beja e do Litoral Alentejano.

No plano dos rendimentos, preconizou Murteira, o combate às desigualdades e à pobreza implica «a criação de novos empregos, o aumento do salário mínimo e do valor anual médio das pensões, aproximando-os dos padrões da zona euro».

Programas de qualificação que contemplem o combate ao analfabetismo, a elevação da taxa de jovens possuidores do 12º ano de escolaridade, o acesso a uma formação profissional de qualidade e a aprendizagem ao longo da vida são algumas das medidas que o orador sugeriu para a área do ensino e da formação.

A conferência de hoje envolveu ainda, na organização, várias entidades regionais, como a Câmara Municipal de Beja e a Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral.

A Associação de Municípios do Distrito de Évora, o Secretariado Inter- regional do Alentejo da CGTP, o Núcleo Empresarial da Região de Beja e a Federação das Associações de Reformados, Pensionistas e Idosos do distrito foram outras das entidades parceiras da iniciativa.

Diário Digital / Lusa

16 novembro 2006

Johnson Controls chega a acordo para fecho das fábricas

A empresa norte-americana Johnson Controls anunciou hoje que chegou a um acordo com os trabalhadores das unidades fabris de Nelas e de Portalegre, em relação ao pacote de compensações a atribuir aos empregados, na sequência do encerramento das duas fábricas.
final de 2007, perante o excesso de capacidade de produção actual, numa medida que terá efeito sobre um total de 222 empregados em Portalegre e 642 trabalhadores em Nelas.

"A companhia pagará a cada empregado 2,05 salários ilíquidos por cada ano de contrato de trabalho, além de outras compensações", adiantou a Johnson Controls.

As negociações entre a Johnson Controls e os representantes dos trabalhadores, com vista ao despedimento colectivo, começaram no início de Outubro, tendo ficado concluídas ontem.

Além dos 2,05 salários ilíquidos por cada ano de trabalho, a Johnson Controls dará uma compensação mensal ilíquida de 200 euros até ao final do contrato individual de trabalho, além de um aumento salarial de 2,6% a partir do próximo dia 1 de Janeiro.


In DE

Telemóveis desencadeiam greve e manifestação alunos

«Greve de alunos 16 de Novembro contra as substituições. Mensagem a rodar. Passem!», foi uma das mensagem que circulou desde o início do mês por telemóveis e sistemas de conversação instantânea na Internet.

Em Lisboa, cerca de 400 estudantes manifestaram-se frente ao Ministério da Educação, onde decorre a vigília dos professores, gritando na rua pela demissão da ministra.

O protesto obrigou durante parte da manhã ao corte de trânsito no sentido Sul-Norte da Avenida 5 de Outubro, uma situação normalizada pelas 13:45, altura em que apenas cerca de 100 alunos permaneciam junto às instalações do ME.

Na zona da capital, as escolas secundárias Fonseca Benevides e Braancamp Freire foram hoje de manhã encerradas a cadeado, tendo-se ainda registado desacatos na escola básica do 2º e 3º ciclos Gonçalves Crespo, na Pontinha, onde os alunos impediram a entrada dos professores e um estudante de 15 anos agrediu a pontapé um agente da PSP.

A Direcção Regional de Educação de Lisboa enviou quarta-feira a todos os estabelecimentos de ensino um ofício a definir o que deveriam fazer em caso de encerramento a cadeado, ordenando os conselhos executivos a chamar a polícia e identificar os autores.

Ao contrário do que aconteceu na região de Lisboa, no Porto o protesto praticamente não se fez sentir, com as secundárias Filipa de Vilhena, Carolina Michaelis e Clara de Resende, contactadas pela agência Lusa, a funcionarem com normalidade.

Cartazes afixados em vários pontos da cidade a informar da realização de uma manifestação de estudantes do ensino secundário no dia 22, na Baixa do Porto, são o único sinal relacionado com o protesto.

A repercussão dos protestos foi também reduzida em Coimbra, onde até uma concentração de estudantes marcada para as 12:00 não tinha sequer começado uma hora depois.

Mais impacto teve a iniciativa no Alentejo, região onde os alunos aderiram em força à greve, com uma participação que rondou os 80 a 90% na secundária São Lourenço, em Portalegre, e cerca de 50% na secundária Diogo de Gouveia, em Beja.

Em Évora, os alunos bloquearam com pregos as entradas da secundária Gabriel Pereira, enquanto no litoral alentejano mais de duas centenas de estudantes protestaram nas ruas de Alcácer do Sal, com a greve a fazer-se sentir igualment e nos concelhos de Sines e Santiago do Cacém.

No Algarve, cerca de 200 estudantes manifestaram-se nas ruas de Faro, tendo até sido recebidos pelo Governador Civil da cidade, a quem entregaram uma moção com as suas reivindicações.

A jornada de luta não originou, no entanto, quaisquer fechos de escolas nesta região, segundo disse à agência Lusa o director regional de Educação.

O protesto de alunos chegou também à Madeira, onde os estudantes da escola básica e secundária da Ponta do Sol, no Funchal, mantiveram encerrados durante 30 minutos os portões da escola.

Já nos Açores não houve qualquer tipo de protestos dos estudantes do ensino secundário.

Diário Digital / Lusa

14 novembro 2006

Equipamentos individuais para bombeiros chegam tarde e alguns sem qualidade

Os corpos de bombeiros da maioria dos distritos continuam sem receber a totalidade dos equipamentos de protecção individual prometidos no início da época de incêndios e alguns apresentam falhas de qualidade, denunciou hoje a Liga dos Bombeiros.

De acordo com Rui Silva, do Conselho Executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses, os bombeiros do distrito com maior área ardida na última época de incêndios, Viana do Castelo, ainda não receberam todos os equipamentos de protecção prometidos pelo Governo, que inclui capacetes, vestuário e tendas anti-fogo.

No distrito de Braga, o segundo do país em área ardida, os bombeiros só no mês de Novembro é que receberam a totalidade do equipamento, acrescentou Rui Fogo.

Segundo a mesma fonte, que realizou um levantamento desta situação a nível nacional, nenhum dos corpos de bombeiros dos distritos de Beja, Leiria, Évora, Viseu, Vila Real, Setúbal, Portalegre, Castelo Branco, Coimbra, Viana do Castelo e Guarda recebeu a totalidade do equipamento.

A época de incêndios terminou oficialmente a 15 de Outubro.

Além dos atrasos, foram detectadas situações de má qualidade do vestuário entregue aos corpos de bombeiros nos distritos de Lisboa, que só em Outubro receberam todo o material, e em Aveiro, adiantou a fonte.

O Ministério da Administração Interna anunciou, no início do ano, a entrega de equipamento de protecção individual aos corpos de bombeiros que têm equipas de combates a incêndios, através de verbas disponibilizadas pelos Governo Civis.

Comissão Política Distrital do PSD critica Lei das Finanças Locais

A comissão política Distrital do PSD, anunciou em comunicado de imprensa, que “repudia energeticamente a proposta de alteração da lei das finanças locais apresentada pelo Governo”.

Os sociais-democratas reiteram a sua “forte preocupação face aos sinais de prepotência política do Governo socialista, em particular no cumprimento do objectivo nacional de coesão socioeconómica dos concelhos mais desfavorecidos do interior, gravemente prejudicados com a implementação dos novos critérios de atribuição dos fundos municipais”.

No comunicado enviado às redacções o PSD, “denuncia a forma irresponsável como o actual governo socialista, pretende penalizar os concelhos do distrito de Portalegre no próximo Orçamento de Estado, relegando o distrito de Portalegre para a penúltima posição no ranking Nacional do investimento público, quando no cumprimento do objectivo Nacional de coesão deveria fazer-se um esforço de discriminação positiva para as regiões mais desfavorecidas”.

O PSD do distrito de Portalegre, “exorta os deputados e dirigentes do Partido Socialista a prestarem uma explicação pública sobre as razões que determinaram a discriminação política do distrito facto sem paralelo na última década e que certamente irá contribuir para o atraso de importantes investimentos públicos na região”.

Por último, o PSD de Portalegre manifesta “a sua máxima confiança nos autarcas eleitos”, sustentando que “em circunstâncias tão adversas, possam realizar alguns dos projectos essenciais ao desenvolvimento da nossa região”.

André Freire / Rádio Portalegre

DEFICIENTES DE ÉVORA, BEJA E PORTALEGRE COM SERVIÇOS DE APOIO E INFORMAÇÃO

Os Distritos de Évora, Beja e Portalegre vão passar a dispor de serviços específicos para apoiar e informar as pessoas com deficiência, bem como as suas famílias. Os protocolos de cooperação entre o Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência e os Municípios alentejanos foram assinados no dia 24 de Outubro, em Évora.

A cerimónia de assinatura dos protocolos, que teve lugar no auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), em Évora, contou com a participação na mesa, para além dos presidentes dos três Municípios, da secretária Nacional para a Reabilitação, da Governadora Civil de Évora e da presidente da CCDRA, sendo presidida pela secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz. Os protocolos agora assinados visam prestar um atendimento qualificado e correcto de encaminhamento dos utentes na resolução dos seus problemas. Por outro lado, este serviço ajudará também a recolher informação que permita produzir diagnósticos de caracterização local das pessoas com deficiência, identificar os principais problemas existentes e promover soluções adequadas.

De acordo com o protocolo, aos Municípios compete "afectar um espaço de atendimento, com condições de acessibilidade para estes utentes; dotar o mesmo com meios informáticos adequados; afectar um técnico a tempo integral ou parcial e assegurar a divulgação local deste serviço".

Fica a cargo do Secretariado Nacional disponibilizar o logótipo identificador dos Serviços de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência (SIM-PD), o material inicial de divulgação e o Guia Organizativo e Manual de Procedimentos; providenciar as ferramentas de trabalho indispensáveis ao funcionamento do serviço; assegurar a ligação com serviços similares que, entretanto, venham a ser criados em outras autarquias e realizar a formação complementar dos técnicos que venham a ser afectados ao SIM-PD, bem como assegurar o acompanhamento técnico, certificação e avaliação do serviço.

No decorrer da cerimónia, os presidentes dos Municípios mostraram a sua disponibilidade e empenho para implementar mais este serviço nos seus distritos, sublinhando também o trabalho que está a ser desenvolvido no âmbito do apoio às pessoas com deficiências nestas três Autarquias.

Na sua intervenção, Idália Moniz destacou a importância do protocolo na prestação de um atendimento qualificado às pessoas com deficiência e sua família, bem como o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nesta área.

A secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação apelou a uma efectiva mudança de atitudes em relação à questão da deficiência, no sentido de que sejam implementadas as políticas e os direitos instituídos, como por exemplo, o Decreto-Lei 123/97, referente às normas técnicas de acessibilidade. Uma vez que "nem sempre tem sido cumprido", foi revogado, em 2006, pelo Decreto-Lei 163, de 8 de Agosto que, entre outros aspectos, responsabiliza todos os intervenientes envolvidos que não cumpram com o estabelecido, sendo que, até ao final do ano, será iniciada a formação dos técnicos municipais, de modo a prepará-los para operacionalizar correctamente a nova legislação.

O trabalho em rede e a sustentabilidade das organizações ligadas à área da deficiência foram outras das temáticas abordadas em Évora, tendo a secretária de Estado salientado o "notável" contributo e a "generosidade" das famílias das pessoas com deficiência, assim como o "trabalho meritório" das organizações e autarquias nesta área.
IN FN

07 novembro 2006

O sobreiro

Na Avenida de Santo António
No ponto mais elevado
Havia um grande sobreiro
De todos era a cobiça
A dar bolota e cortiça
No cidade era o primeiro

Certa noite um comunicativo
Fez ouvir no executivo
Um projecto cheio de manha
E lá subiu pela terra
Com uma enorme moto serra
Transformou o sobreiro em lenha

Passaram dias e agora
No mesmo sítio lá mora
Um toro cortado no chão
E em noites de luar
Ouve-se a cidade a chorar
Com saudades do ancião

É assim a nossa vida
Constantemente vivida
Por espertalhões a mandar
Mas infelizmente neste pais
Nunca veremos jamais
Alguém apanhado a enganar

"D. João III O Piedoso "

STAL acusa o vereador Fernando Biscainho

O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) acusa o vereador Fernando Biscainho de “autismo com um certo cheiro a bafio”.As acusações surgem, aquando da tentativa do STAL, em distribuir um comunicado de mobilização aos trabalhadores dos Serviços Municipalizados e da Câmara Municipal de Portalegre para a Greve Geral da Administração Pública, a realizar nos dias 9 e 10 deste mês. O que acabou por não acontecer porque o vereador Biscainho havia proferido um despacho a proibir tal contacto.Para António Carreiras, dirigente do Sindicato de Trabalhadores da Administração Local, “trata-se de uma violação grosseira ao Decreto Lei nº 84/99, de 19 de Março, que estabelece as Regras da Liberdade Sindical dos trabalhadores da Administração Pública e constitui um acontecimento sem precedentes no Município de Portalegre e restantes autarquias do concelho”.O dirigente vai ainda mais longe e acusa o vereador de reflectir “toda uma intenção, do autarca, de restringir de forma prepotente e brutal, direitos consignados por Lei, pondo em descoberto vontades recalcadas.”Em comunicado, o STAL garante que não vai permitir “ os desvarios do vereador Biscainho e a manter-se esta violação da Lei, darão em tempo oportuno a devida resposta”.Helena Mafra / Rádio Portalegre

06 novembro 2006

PRIMEIRA LINHA DE TGV COM PARAGEM EM ELVAS/CAIA ?



Sera verdade esta noticia?


Há já algum tempo que o ministro das Obras Públicas, Mário Lino anunciava que a primeira linha de TGV (comboio de alta velocidade), a executar entre Lisboa e Madrid ia ter paragem em Elvas/Caia e também em Évora. A notícia foi agora, novamente, reforçada. Perante esta situação, José Rondão Almeida, presidente da Câmara Municipal de Elvas mostra-se extremamente satisfeito, salientando também que, no que diz respeito às mercadorias "vai fazer-se um grande investimento para que a linha de Sines-Elvas-Madrid esteja também executada até 2010, com a plataforma logística multimodal executada".
Neste sentido, e se, no futuro, Elvas vier a ter os serviços de que se fala "pensamos que o Norte Alentejano começa efectivamente a ter alguns projectos e serviços estruturantes para o seu desenvolvimento", sublinha o autarca.
Segundo notícias avançadas no decorrer do fim-de-semana passado, parte do traçado do TGV deverá, segundo o Governo, estar concluído mais cedo do que o previsto. A ligação entre Lisboa e Madrid vai começar a ser construída dentro de dois anos, estando a sua conclusão prevista para 2013. Em 2015 será a altura de inaugurar a linha Lisboa-Porto, com paragens na Ota, Aveiro e Coimbra. Em Lisboa, o TGV dará entrada pelo lado Norte e confirma-se, de acordo com o Jornal Público a terceira travessia do Tejo, o que obrigará à construção de vários quilómetros de túneis e viadutos. No entanto, a estação central ainda não tem localização definida. Já no Porto o TGV entrará pela Ponte de S. João, e Campanhã será a sua estação de origem, ficando para mais tarde a ligação ao Aeroporto Sá Carneiro. A actual estação de Coimbra B também será servida pela alta velocidade, sendo que Aveiro, Leiria, Évora e Elvas/Caia ainda não têm a sua localização definida. Na Ota, o TGV vai passar e parar a nascente do aeroporto.
Uma das ambições do Governo é conseguir que, em 2015, 90 por cento dos portugueses consigam viajar de comboio entre os principais centros urbanos em menos de três horas, não só graças ao comboio de alta velocidade, mas a todo o projecto definido para o sector ferroviário. O projecto vai custar 7.700 milhões de euros, um montante pago em 40 por cento pelos cofres do Estado, 22 por cento por fundos comunitários e os restantes 38 por cash-flow operacional.

In FN

PASSADOS MAIS DE VINTE ANOS CENTRO COMUNITÁRIO VAI SER CONSTRUÍDO NOS ASSENTOS




Uma igreja, um infantário e um centro para idosos vão nascer no Bairro dos Assentos, em Portalegre. Estas infra-estruturas então inseridas no Centro Comunitário, uma construção que, há mais de 20 anos, era esperada e desejada pela população. Tudo indica que a obra arranque durante o mês de Dezembro, estando a sua conclusão prevista para finais de 2007.
Finalmente a obra de construção do Centro Comunitário vai mesmo arrancar. Foram mais de 20 anos de espera por parte da população do Bairro dos Assentos. Para o cónego Lúcio Nunes, responsável da obra, "esta era uma necessidade que já se sentia há muito", sendo que "as pessoas já estavam quase a desacreditar que ela iria nascer". (...)


Ainda faltam 800 mil euros


Com o início da construção da obra marcado para Dezembro, e sob a responsabilidade da Construtora do Lena que ganhou o concurso por um milhão novecentos e oitenta mil euros, a sua finalização deverá ocorrer em finais de 2007, na medida em que, no contrato, a empresa tem 365 dias para fazer a obra. As dificuldades financeiras são uma situação que vai marcar presença durante e após a construção, na medida em que ainda faltam 800 mil euros para a sua construção, sem contar com o mobiliário e outro tipo de equipamentos. "É verdade que nos falta muito dinheiro, mas vamos fazer uma campanha. Certamente que, no fim, teremos de ficar a dever algum, mas iremos pagando a seguir. Não vai ser fácil, mas temos confiança", afirma Lúcio Nunes.
Para conseguir os 800 mil euros, o responsável pela obra adianta que conta com a boa vontade das pessoas e das instituições, na medida em que o Centro Comunitário "diz respeito ao interesse de todos no Bairro". A campanha ainda não saiu para a rua porque como se fala nesta construção há mais de 20 anos, sendo que "as pessoas já estavam quase a desacreditar", "só a vamos fazer quando eles virem as paredes a crescer", sublinha o responsável.(...)
In FN

05 novembro 2006

Detido por suspeita de homicídio

A Polícia Judiciária anunciou a detenção de um homem de 61 anos “fortemente indiciado” pela morte de uma mulher de 43 anos com quem mantinha uma relação íntima e cujo cadáver foi encontrado a 30 de Outubro. A PJ afirma, em comunicado, que com a colaboração da PSP de Portalegre identificou e deteve naquela cidade o suspeito do crime, ocorrido a 28 de Outubro. Segundo a PJ, o caso ocorreu em Portalegre, tendo o detido usado uma arma de fogo para disparar um tiro quando a vítima lhe abriu a porta. O detido aguarda o desfecho do inquérito em prisão preventiva, acrescenta a PJ.

Muito bem dito!

Mais palavras para quê?

Anônimo disse...
Acho"um mimo" que o Dr. Ribeiro exerça medicina privada numa instituição pública que ele próprio dirige e pagando por essa utilização, como ele mesmo diz; o que na prática quer dizer que o Sr. em questão funciona em simultâneo como senhorio e inquilino: estabeleceu o valor da renda (como director do Hospital), paga-a (como médico a exercer clínica privada nesse mesmo Hospital) e recebe-a (novamente como director). Palavras para quê??? Parece a história da Ivone Silva, da Olívia patroa e da Olívia costureira...Aliás já no comentário à situação, e conforme citação textual (entre aspas) no post, o Dr. Ribeiro (médico e presidente do Conselho de Administração do Hospital) deu-nos a conhecer uma sua nova faceta, ao discorrer "profundamente" sobre questões do domínio ético e jurídico. Senão vejamos: "O Estado não sai prejudicado em nada. Não são cinco telefonemas semanais que lesam o hospital ou a actividade da funcionária. Qualquer um atende o telefone privado em serviço." mas, pelo sim pelo não e como o mesmo reconhece mais abaixo, "foi corrigido esse pequeno pormenor, para que não haja qualquer desconfiança". Uma vez mais: palavras para quê??? Então o grau de "lesão" do Estado mede-se, neste caso, pelo número de telefonemas recebidos, em actividade lucrativa privada, durante o horário de trabalho como funcionária pública? São 5 telefonemas por semana, aceitemos (e registamos a minúcia e exactidão do número), mas e se fossem 6, ou 10, ou 20?... o que conta, Dr. Ribeiro, não é o número de telefonemas (até podia ser só um por mês...), mas a atitude que está subjacente a esta situação.Continue a exercer medicina privada nestes moldes "para não perder a mão" (seja lá isto o que for...), porque a medicina será sempre, e certamente, o seu futuro, Dr. Ribeiro. Pelo menos a ver pelas suas incursões nas áreas do direito e da ética, continue a dedicar-se, de alma e coração, à medicina...
Novembro 04, 2006 6:07 PM

02 novembro 2006

Médico alterou anúncio privado






O presidente do Conselho de Administração do Hospital de Portalegre, Luís Ribeiro, decidiu alterar o anúncio de jornal que dava conta da marcação das suas consultas de clínica privada. Em causa está a utilização de uma funcionária administrativa da unidade de saúde pública para trabalho de secretariado privado nas horas de expediente, conforme o CM noticiou no passado dia 21 de Outubro. ”Nunca a funcionária marcou uma consulta enquanto ao serviço do hospital. Ao atender os telefonemas, sempre encaminhou os doentes para a efectuarem esse pedido fora do horário de expediente”, disse ao CM Luís Ribeiro. O clínico adiantou que não dá mais do que cinco ou seis consultas por semana, num espaço alugado ao hospital.
“O Estado não sai prejudicado em nada. Não são cinco telefonemas semanais que lesam o hospital ou a actividade da funcionária. Qualquer um atende o telefone privado em serviço”, acrescentou.
No novo anúncio do jornal local, ‘Fonte Nova’, é possível ver que o horário das marcações está agora indicado para o período compreendido entre as 12h30 e as 14h00 e depois das 17h30, hora a que cessa funções a secretária no hospital, ao contrário do antigo que apenas dava conta do nome do médico e do contacto para as marcações.
“Foi corrigido esse pequeno pormenor, para que não haja qualquer desconfiança, porque não está aqui em causa nenhuma ilegalidade”, frisou Luís Ribeiro.
O médico sublinha o facto de continuar a exercer medicina privada apenas para “não perder a mão” enquanto desempenha funções administrativas.
“Tenho licença para exercer clínica privada e os pagamentos estão em dia ao hospital pelo espaço onde dou as consultas”, frisou.
In CM

01 novembro 2006

SORTEIO A FAVOR DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE PORTALEGRE DEBATIDO NA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA




No dia 24 de Outubro, a nova sede da Associação de Bombeiros Voluntários de Portalegre (ABVPortalegre) acolheu uma Assembleia Geral Extraordinária. Convocada pela direcção da Associação, o objectivo desta Assembleia consistiu em esclarecer e melhorar as condições de trabalho de todos os associados que fazem parte das diferentes estruturas da Associação, nomeadamente o seu Corpo de Bombeiros.
Na ordem de trabalhos desta assembleia constaram três pontos fundamentais, sendo o primeiro a apresentação da situação económica e financeira da ABVPortalegre, o segundo o esclarecimento e debate do Sorteio a favor dos Bombeiros Voluntários de Portalegre e, por último, a apresentação da moção de confiança.


Segundo Adriano Capote, presidente da direcção da ABVPortalegre "não é hábito fazer uma Assembleia Geral Extraordinária", no entanto, "esta era necessária", porque "interessava, para além de apresentar as contas, esclarecer pelo menos uma situação que tem posto uma nota negativa e perigosa na vida desta casa".
É o caso da história do célebre sorteio que levantou e continua a levantar muita "polémica" no seio da Associação de Bombeiros Voluntários de Portalegre, bem como na comunidade portalegrense. Este sorteio surgiu como umas das muitas iniciativas que têm sido levadas a cabo, no sentido de angariar fundos e que a direcção tem vindo a desenvolver desde o mês de Janeiro até ao mês de Agosto, a fim de "equilibrar as contas da tesouraria e que também trouxessem mais receitas adicionais à associação", vincou Adriano Capote.
No entender de Carlos Pereira, responsável pela área financeira, o sorteio era uma "bela" oportunidade para angariar 75 mil euros, "o que é muito importante para uma associação que tem um volume de negócios perto de um milhão de euros". Contactadas várias corporações do Norte do País, "estas disseram-nos que esta empresa mediadora era efectivamente a mais séria", e por isso "contactámos a empresa e defini-mos um protocolo para o sorteio" contou Carlos Pereira.

Problemas que decorreram neste sorteio

Apesar das muitas críticas à abordagem e à forma agressiva como esta empresa "conduziu" a angariação de fundos junto das pessoas, a verdade é que o "protocolo que foi definido pela Associação está a ser cumprido". Assim sendo, "no dia 1 de cada mês temos esta receita de doze mil e quinhentos euros, e até ao momento não tem havido problemas", defende o responsável da área financeira.
De esclarecer que a farda dos elementos da empresa que andava a fazer o peditório para o sorteio, e que traziam coletes nos quais se podia ler "Sorteio a favor dos Bombeiros Voluntários de Portalegre", estes foram impostos pela direcção da Associação de Portalegre, a fim de "caso as coisas estivessem a correr mal, e de certa forma chocava e magoava os bombeiros, não podiam ser outros quaisquer bombeiros do País a ser envergonhados por aquela actuação", e por tudo isto "assumimos a responsabilidade de tudo", acrescentou Adriano Capote. Contudo, a direcção não sabia como os funcionários desta empresa viriam "trajados". "Nunca nos passou pela cabeça que eles viessem vestidos daquela forma que enganava ou parecia ser de bombeiros, porque não era", confessou o presidente da direcção.
Mas como esta é uma questão que levanta muita controvérsia e perguntas às quais é preciso dar resposta, a direcção da Associação de Bombeiros Voluntários de Portalegre escreveu uma carta à empresa responsável pelo sorteio, com a finalidade de verem esclarecidos alguns pontos, nomeadamente o facto de pedirem dinheiro às pessoas sem que dessem em troca o bilhete para o sorteio, ou seja, "em vez que estarem a angariar fundos, estavam simplesmente a fazer um peditório, o que não era de todo esse o fim".
Neste processo, Adriano Capote diz que aquilo que foi "criminoso", "não é culpa da direcção directamente, a não ser de ter feito este protocolo". "Não é eventualmente culpa do Rogério Silva que nos tem pago todos os meses e que não consegue controlar os homens que andam aqui em Portalegre", sublinhou.
O facto mais crucial e que talvez será o que mais está a preocupar todos os associados, é o facto dos três prémios do sorteio ainda não terem vindo para a cidade de Portalegre, para que as pessoas possam realmente vê-los. Se na eventualidade, os prémios não estiverem presentes até ao dia 11 de Dezembro, dia que se irá realizar o sorteio, a direcção já fez saber que "nós aqui estaremos e haveremos de encontrar uma solução credível para resolver este problema", frisou Mata Cáceres, presidente da assembleia.
A par de toda esta polémica, que de certa forma mudou o sentimento dos bombeiros desta corporação, porque de facto sentiram-se "humilhados e envergonhados" com todo o processo, há que referir que os bombeiros de Portalegre "não foram manchados nem pouco mais ou menos daquilo, porque eles continuam a estar lá e a servir as pessoas quando precisam", finalizou Adriano Capote.
In FN

Em Portalegre - Assassinada com um tiro



Esta mulher, de 40 anos, foi ontem encontrada morta pelo seu ex-companheiro na sua residência, em Portalegre. Manuela Maria Morgado estava prostrada no chão de uma das dependências da casa e coberta de sangue em consequência de um tiro de caçadeira.

Segundo a PSP local, o crime terá ocorrido durante a madrugada. O homicida, cuja identidade é ainda desconhecida, terá disparado o tiro após uma discussão. Depois levou a arma e deixou a porta aberta da moradia, situada nas Covas de Sant’Ana, perto do parque de estacionamento de S. Pedro.O corpo foi encontrado, cerca das 10h00, por Armando Pinto, com quem a vítima viveu durante cinco anos e de quem tinha três filhos. “Era para ir buscar a filha de manhã a minha casa para a levar ao Centro de Formação. Mas como nunca mais aparecia resolvi ir a casa dela”, referiu.A chegar junto da moradia, Armindo ficou em estado de choque. “A porta de casa estava aberta, havia alguns vasos caídos na rua e ela estava no chão já sem vida e no meio de uma grande poça de sangue”, lembrou.Manuela Maria Morgado vivia actualmente sozinha. Amanhã, segundo o seu ex-companheiro, ia começar um novo trabalho no Lar da Misericórdia de Castelo de Vide. O caso foi entregue à Judiciária.
In CM

29 outubro 2006

Johnson Controls e operários continuam sem acordo



A reunião negocial entre a administração da Johnson Controls e os representantes dos trabalhadores, realizada na sexta-feira em Portalegre, foi inconclusiva.
Os dirigentes sindicais lamentam que a comissão negociadora mandatada pela multinacional não aceitasse a proposta dos trabalhadores de reconversão das unidades fabris, com o alargamento da produção a outros produtos do grupo norte-americano, como baterias ou ar condicionado.Os representantes dos trabalhadores baixaram a sua proposta de indemnização para quatro meses de salários por ano de trabalho, o que, segundo os sindicalistas, também foi recusado.A reunião inseriu-se nas negociações oficias entre a companhia e os representantes dos trabalhadores com a participação do Ministério do Trabalho, depois da multinacional norte-americana ter anunciado a intenção de encerrar as fábricas de Nelas e Portalegre e iniciado o processo de despedimento colectivo.

25 outubro 2006

Novo semanário "Alto Alentejo" nas bancas a 31 de Outubro



Um novo semanário intitulado "Alto Alentejo" vai estar nas bancas do distrito de Portalegre no dia 31 deste mês, avançou hoje à agência Lusa o director da publicação, Manuel Isaac Correia.
O jornal pretende abranger os 15 municípios do distrito de Portalegre e, numa fase seguinte, os concelhos vizinhos de Vila Velha de Rodão, Mação, Sardoal, Abrantes, Mora, Estremoz, Borba e Vila Viçosa.O "Alto Alentejo" prevê também, segundo o director, expandir a sua cobertura às principais cidades da região da Extremadura espanhola, como Badajoz, Mérida, Cáceres e Valência de Alcântara.Manuel Isaac Correia justificou o projecto com a necessidade de "contribuir para um melhor e mais amplo conhecimento dos locais e das gentes", além de "fazer um jornalismo de proximidade, divulgando o que é verdadeiramente importante para as pessoas e para as terras".O projecto do novo semanário vai ser desenvolvido pelo seu director em conjunto com a empresa proprietária do semanário "Linhas de Elvas" e da revista "Ideias Mistas", que assumiu também a propriedade da nova publicação.Segundo Manuel Isaac Correia, a redacção do periódico conta com vários jornalistas e "um amplo leque de colaboradores", incluindo especialistas temáticos. O novo jornal conta entre os seus colaboradores, quer a nível jornalístico, quer gráfico, com jovens formados pelas escolas do Instituto Politécnico de Portalegre.O semanário vai sair à quarta-feira, com 28 páginas, mas excepcionalmente o primeiro número estará nas bancas na terça-feira, devido ao feriado de 1 de Novembro.


Site do Jornal fonte Nova mais uma vez atacado!



Parece que os senhores responsáveis pela publicação on-line do bissemanário, ainda não aprenderam a fazer as actualizações do Mambo. Bem mas não há razão para espanto, pois pela maneira como por lá se escreve (não é que por estas bandas se escreva melhor, mas pelo menos não ganhamos nada com isso), ate os “ácaros” tem vontade de dar uma lição.

Policiamento de proximidade já em Novembro


Idosos, crianças e comerciantes vão ter mais protecção...



A PSP vai criar em Novembro o policiamento de proximidade em 22 localidades, um programa que envolve cerca de 200 elementos e que é dirigido aos idosos, crianças, comerciantes e vítimas de violência doméstica.O subintendente Elias, da PSP, explicou ontem, em declarações à Agência Lusa, que “o objectivo do programa é permitir que haja mais visibilidade dos agentes policiais na rua no âmbito da prevenção de crimes, sendo um programa dirigido a um público-alvo formado por comerciantes, idosos, menores e vítimas de violência doméstica”. O programa vai funcionar com equipas que visam apoiar as vítimas, nomeadamente de violência doméstica, prevenir os crimes contra uma franja da população mais frágil como é o caso dos idosos e ajudar os comerciantes, muitas vezes alvo de roubos e assaltos. A PSP terminou recentemente a formação de formadores e, a partir de Novembro, vai iniciar começar a formação dos elementos das equipas, pelo que estas deverão “ir para a rua” em finais de Novembro em 22 localidades. As 22 localidades escolhidas são Beja, São João da Madeira, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Peniche, Portalegre, baixa do Porto, Abrantes, Montijo, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, Funchal, Angra do Heroísmo, Ponta delegada e Horta.

In PJ