02 outubro 2006

Parque industrial para inverter o êxodo

Um punhado de promessas é o que o presidente da câmara municipal tem para oferecer à população da cidade de Portalegre. "Criámos um parque industrial com 300 lotes e 150 deles já estão apalavrados para empresas que pretendem instalar-se no concelho", explica João Fernando da Mata Cárceres. E é só o que existe por enquanto. Mas a solução, defende o autarca, não passa pela vitimização: "Irei fazer tudo para que as pessoas fiquem na terra." Será tarefa difícil, já que, para Diogo Júlio, dirigente da União dos Sindicatos do Norte do Alentejo, nem a cidade nem o distrito têm capacidade para absorver mais desempregados. O cenário tende a piorar: "A corticeira Robinson pediu no início de Setembro o processo de insolvência por não conseguir pagar ao fisco e à Segurança Social dívidas de quase quatro milhões de euros." Mais 230 trabalhadores correm o risco de ficar sem emprego. "O mais preocupante é que este fenómeno afecta sobretudo os mais velhos", alerta Diogo Júlio.
In DN

6 comentários:

Anónimo disse...

O problema é que o nosso concelho continua encantado com o Sr. Mata Cáceres e as suas promessas. A verdade que tem que ser dita é que as empresas que estão a ir para a zona industrial, já são empresas instaladas em Portalegre (as tais 150). De fora não vem nada. Ainda ontem o Hugo Capote e o Miguel Monteiro no programa de debate politico da RP diziam isso mesmo. Mas somos talvez poucos a reflectir sobre isso. Pessoal, toca a acordar.

Anónimo disse...

Pois é, fala fala fala fala, mas quanto ao concreto e ao que interessa. ZERO ZERO ZERO. Sob a capa da ilusão das obras, lá vai enganando a população de Portalegre. 115% de endividamento, mas postos de trabalho e condições para as pessoas se fixarem, nada. Lá comprar casas e edificios é com ele, agora até uma fabrica quer comprar.

Anónimo disse...

Fabrica, qual fabrica? Ta tudo parvo? Bem pelo menos ele deve estar!

Anónimo disse...

Quanto ao Sr Capote e ao Sr Monteiro deviam andar mais bem informados! No dito programa cada um dá-lhe como pode e quer, ou seja, ninguem falou que a obra mais recente e que está a surgir é de uma unidade corticeira! Nova! Não se trata de nenhuma deslocalização! E mesmo que algumas das que vão sejam deslocalizações, penso que a sua mudança será melhor em todos os aspectos, não só em condições fisicas e de organização o que poderá fazer com que se tornem mais competitivas, mas isso já depende de cada um!

Anónimo disse...

Mas qual é o nome dessa corticeira? Ou é mais um segredo!
É que sendo segredo a malta fica sem saber nada à mesma! De qualquer das formas ainda bem que já aparece qualquer coisa.

Anónimo disse...

O NOSSO PRESIDENTE CHAMA SE JOSE E NAO JOAO COMO ANTES REFERIDO!