06 outubro 2006

Queda de telhado ou negligência Camarária?



Muitos são os casos de edifícios que vem a baixo devido ao seu enorme estado de abandono e degradação, isto não é novidade nem causa espanto a ninguém…o facto inacreditável mas que infelizmente é muito mais comum do que parece é que numa cidade onde estão constantemente a realizarem-se obras e onde regularmente o quotidiano dos cidadão é afectado pelas inúmeras construções realizadas pela câmara, o nosso município seja obrigado a defrontar-se com este tipo de situações.
No passado domingo deu-se a derrocada de um telhado, de uma casa na rua da figueira (junto ao Museu de Tapeçarias Guy Fino) que segundo se consta se encontra ao abandono já a alguns anos, felizmente não se registaram vitimas.
Como já seria de esperar, a situação desta moradia foi entregue a Câmara Municipal, que afirma ter a situação controlada e que se comprometem a apurar causas e culpados.
Para este tipo de situações é comum aplicar-mos frases da sabedoria popular…”Em casa roubada, trancas à porta…”.
Este caso veio mais uma vez comprovar que infelizmente leis, compromissos e fiscalizações não são para qualquer um, visto que esta moradia esta ao “deus dara ” a pelo menos 20 anos.
Não teria sido bem mais prudente e bem mais cívico terem localizado o dono e gentilmente propor a realização de obras no imóvel para evitar estes acontecimentos?
Ou será que este tipo de abordagem só serve para algumas pessoas?
E já agora…multas…será que neste caso há multas para quem deixa em risco outras pessoas?
Moral de todo este pequeno acontecimento, mas muito revelador da maneira como a Câmara reage a estas situações…quem fica prejudicado é o cidadão que com mais umas obritas vai ficar com mais uma ruazinha cortada até a resolução total do problema.

7 comentários:

Anónimo disse...

Tem em atenção o alinhamento das frases, experimenta o justificado, muda o tipo de letra e as cores para tornar tudo mais legivel e menos cansativo para a vista!

Passa os textos no word primeiro para limpar os poucos erros de ortografia!

Continua!

Anónimo disse...

Não sei o que é pior! Se é a merda dos telhados ou a merda da PSP que á noite nem pelos jardins dá umas voltas a pé e á paisana! Pelo menos ao fim de semana! É ver os putos a partir tudo!!

Anónimo disse...

É verdade, ontem a noite a frente do central parecia a hora de saida do cilo, e pior tudo grosso!

Anónimo disse...

Os edifícios vão continuar a cair sem que os donos e a autarquia sejam responsibilizados. De oito em oito anos deveriam ser feitas obras de conservação e sempre que necessário outras intervenções mais profundas.

A Câmara continuará a fechar os olhos e os proprietários a ver se passa continuarão a dizer que a culpa é das rendas baixas. Neste caso nem isso podem dizer porque o mesmo estava vazio e abandonado.

Como resultado temos os centros históricos a cair e cada vez mais desertificados.

Um edifício que cai é uma sorte para o seu proprietário que pode construir o que quer sem os chatos do IPAR e da câmara e sem ter que pedir autorização para demolir.

No fundo é preferivél ver se cai do que tentar começar algo com o edifício de pé. Poupa-se em burocracia e em custos.

Anónimo disse...

Constroem-se rotundas e obras do regime, mas reabilitação urbana, tá quieto. Por isso agora com a nova Lei das Finanças Locais, os srs. Presidentes têm que mudar o seu estilo, senão lá se vai a verbazinha. Só entre o inicio da estrada para o Reguengo e o fim do Ribeiro do Baco, onde não havia uma rotunda, passaram a existir 3. Isto é que é bem governar não há duvida nenhuma.

Anónimo disse...

Enquanto as autarquias não começarem a ser responsabilizadas por não fiscalizarem e fecharem os olhos ao estado de degradação dos edifícios no centro tudo continuará na mesma. O mais estranho é que para reabilitar nem seria preciso gastar dinheiro, bastava obrigar a que se cumprisse a lei.

Anónimo disse...

Negligência da autarquia e do proprietário.